IMUNOLOGIA DOS ANTÍGENOS ONCOFETAIS: CARCIOEMBRIONÁRIO E ALFAFETOPROTEÍNA

Autores

  • Ariane Zulato
  • Flávia Sypniewski
  • Franciela de Melo
  • Ingrid Vendramin
  • Katheleen Kravicz
  • Stephanie Paola Carvalho

Resumo

O “crescimento celular anormal no organismo” pode ser uma definição bem simples sobre o câncer. O caminho para a cura é descobrir o que influencia esta proliferação celular anormal. Atualmente a identificação precoce enquanto o tumor ainda é pequeno e assintomático é o caminho mais perto para a chance de tratamento e cura do indivíduo afetado. Os marcadores tumorais são substancias produzidas em resposta ao tumor que pode ser utilizada para diferenciá-la do tecido normal ou para a detecção de um tumor com base nas dosagens de sangue ou secreções. Essa substancia pode ser encontrada em líquidos corpóreos, tecidos e células, com a capacidade de ser dosada quantitativa e qualitativamente por métodos químicos, imunológicos ou de biologia molecular, para a detecção da presença de um câncer. Os antígenos oncofetais são produzidos durante o desenvolvimento fetal, sua concentração decresce para níveis muito baixos ou expira após o nascimento e normalmente não está presente em adultos saudáveis, mas reaparece em pacientes com câncer; existem dois antígenos mais conhecidos, são eles: Alfafetoproteína, uma proteína séria fetal. Sintetizada pelo saco vitelino e hepatócitos fetais, sendo em menor grau nos rins e trato gastrointestinal. Uma alta concentração dessa proteína é encontrada em pacientes, que apresentam o hepatoma primário e tumores de células germinativas derivadas do saco vitelino. Também pode ser encontrada transitoriamente elevada, durante a gravidez ou em certar hepatopatias benignas; e o antígeno Carcinoembrionário, uma glicoproteína oncofetal, expressada pelos tecidos normais durante os primeiros seis meses da vida fetal. Em situações normais é eliminado pelo intestino. Em desordens benignas e malignas do trato gastrointestinal, pode ser detectado no sangue circulante. Amplamente aceito como auxiliar no monitoramento do câncer, CEA não deve ser visto como um marcador tumoral específico, pois ele é secretado em pequenas quantidades por certos tecidos normais durante toda a vida adulta. A análise laboratorial dos antígenos oncofetais, baseia-se principalmente na dosagem imunométrica do soro e auxiliam o clínico no diagnóstico e conduta terapêutica eficaz.

Palavras- Chave: Marcador. Tumoral. Oncofetais. Alfafetoproteína. Carcioembrionário. Análise. Laboratorial.

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Publicado

2019-05-06

Edição

Seção

Editorial