USO DE MARCADORES GENÉTICOS C-MYC, N-MYC, PROTEÍNA P-53, PROTEÍNA K-RAS E GENE HER-2 NEU PARA DIAGNÓSTICO DE TUMORES

Autores

  • Alyne Eugenia de Souza
  • Ana Maria Jordão
  • Isadora Terumi Saruhashi
  • Júlia Fritsch
  • Rayssa Tarcilia Ribeiro

Resumo

Atualmente, o câncer é uma das doenças com maior probabilidade de morte. Seu diagnóstico correto amplia as chances de cura do paciente. A detecção dos marcadores genéticos, macromoléculas produzidas diretamente pelo tumor ou pelo organismo, é um dos exames de diagnóstico possível. Este trabalho é uma revisão literária, com o objetivo de abordar os marcadores tumorais c-MYC, n-MYC, proteína p-53, proteína K-ras e o gene HER-2 neu com relação ao diagnóstico e prognóstico de pacientes tumorais. Estudos demonstraram que o c-MYC é expressado em diversos tumores malignos por afetar a proliferação e o metabolismo celular. O n-MYC está associado a um pior prognóstico e resposta do paciente ao tratamento de quimioterapia. A p-53 em tumores de mama e de pulmão são superexpressadas, não sendo associada com pior ou melhor prognóstico. A K-ras é utilizada para determinar o tempo de sobrevida e tempo livre da neoplasia. É um efetivo marcador para terapia com anticorpo monoclonal. O marcador HER-2 neu é indicativo de prognóstico ruim em carcinomas mais promissor em relação a possibilidade de escolha de tratamento individualizado. Pesquisas ainda demonstraram a associação dos marcadores p53, K-ras e HER-2 neu com pior prognóstico. A aplicação destes marcadores está sendo cada vez mais utilizada por expressar especificidade e sensibilidade em diferentes áreas de caracterização tumoral, além de ter relação para a conduta terapêutica a ser seguida no tratamento tumoral.

 

Palavras-chave: marcador genético; oncogênese; DNA; neoplasias.

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Publicado

2019-05-06

Edição

Seção

Editorial